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Grandes empresas ampliam a contratação de pessoas inscritas no CadÚnico por meio do programa “Acredita no Primeiro Passo”

Mulher sorridente aperta a mão de recrutador durante entrevista de emprego, representando inclusão social pelo CadÚnico.

Guarujá, 17 de agosto de 2025O Programa “Acredita no Primeiro Passo” (Acredita), do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), tem se consolidado como um importante elo entre o poder público e a iniciativa privada, fomentando a inclusão socioeconômica de pessoas em situação de vulnerabilidade inscritas no Cadastro Único (CadÚnico).

Parcerias de destaque e impactos concretos
Em entrevista ao Fala MDS, o secretário de Inclusão Socioeconômica, Luís Carlos Everton, destacou que grandes empresas vêm se unindo ao programa, contribuindo com vagas de emprego formal e capacitação profissional para inscritos no CadÚnico. Entre essas empresas, destacam-se a JBS e o McDonald’s, sendo este último responsável por 40 mil oportunidades.

Além disso, a Atento, importante player do setor de contact center, tem priorizado a contratação de mulheres, jovens e refugiados (principalmente venezuelanos), inclusive por meio de centros multilíngues.

O processo de seleção se dá com as empresas definindo o perfil desejado, enquanto o MDS identifica os candidatos via Ouvidoria do Ministério e encaminha-os aos processos seletivos.

Empresas como Bracell e Florestar SP também firmaram acordos em julho de 2025. As vagas iniciais contemplam motoristas, operadores de máquinas e auxiliares de serviços. No mesmo período, um Termo de Cooperação Técnica com a JBS priorizou o ingresso de jovens, mulheres e moradores de periferias urbanas, reforçando a articulação com o CadÚnico.

Dados que comprovam o sucesso da inclusão
O impacto dessas políticas é evidente: no primeiro semestre de 2025, 80 % das vagas formais geradas no Brasil foram ocupadas por pessoas inscritas no CadÚnico (977.690 de 1.222.591 vagas).

Em 2024, a participação foi ainda mais expressiva: 98,87 % das vagas criadas foram destinadas a beneficiários do CadÚnico, conforme dados do CAGED.

Ainda em 2025, entre janeiro e abril, aproximadamente 75 % das novas contratações formais foram realizadas por inscritos no CadÚnico, com predominância feminina.

Perspectivas e declarações
Luís Carlos Everton reforça que a integração entre programas como o Acredita e o Bolsa Família foi essencial para marcar o avanço nacional no combate à fome e à pobreza, tirando o Brasil do Mapa da Fome da ONU e promovendo autonomia financeira para cerca de 1 milhão de famílias em julho de 2025.

Wellington Dias, ministro do MDS, defende que “o social deve ser integrado ao econômico” e que o Acredita “foi criado justamente para unir esforços públicos e privados na construção de caminhos de autonomia, geração de renda e dignidade”.

Considerações finais
O Programa Acredita no Primeiro Passo demonstra claramente como estratégias colaborativas entre governo e setor privado podem impulsionar a inclusão socioeconômica. As parcerias com empresas como JBS, McDonald’s, Atento, Bracell e Florestar SP consolidam um modelo promissor para a promoção de empregos formais e o desenvolvimento profissional de públicos vulneráveis inscritos no CadÚnico — sobretudo mulheres, jovens, pessoas com deficiência e comunidades tradicionais.


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